quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
TODOS OS DIAS, de Jorge Reis-Sá
Quanto ao romance, é um livro muito bonito e comovente, que se lê num sopro. Um livro sobre a perda de pessoas que amamos. Todos os personagens, narradores cada um deles, vão dando a conhecer as suas vidas simples que giram todas em torno de uma ausência que lhes é comum, de uma morte recente, a de Augusto.
O livro desenrola-se ao longo de um dia como todos os outros, contado desde a aurora até ao cair da noite, como metáfora da própria vida, por Cidinha (também já morta, mãe de António e avó de Augusto), António e Justina (casados, pais de Fernando e Augusto e avós de Rafael) e Fernando que nos trazem os momentos vividos na casa antes da morte de Augusto, muito mais que os momentos que vivem no presente, sempre agarrados àquela presença que já não é e ao que significou quando ainda era.
É um livro sobre pessoas, muito sobre nós; Sobre o que somos na essência, do que somos feitos e do que fazem de nós, da nossa existência inevitavelmente em função do outro, de alguém ou de vários alguéns que nos dão sentido. Existem estas pessoas sobretudo para a perda que sofreram e que não os larga, vivem para e em relação a essa ausência, muito mais do que para si mesmos ou para as suas vidas comuns que se tocam apenas de forma banal, mesmo que quotidianamente juntos. São sobretudo o que perderam naquele neto, filho, irmão, do que propriamente a sua concreta existência. E nem a presença de um menino feliz, o Rafael, parece trazê-los à vida ou ao esquecimento do passado e da perda, em dias que se tornam, todos os dias, demasiados e demasiadamente longos…. Uma escrita muito fiel ao sentir humano, muito real, muito genuína, que chega a fazer-nos esquecer que se trata de ficção, e isso é o que tem de mais magnífico e belo este livro. Além disso, o autor vai buscar expressões, modos de falar e dizer muito fiéis a relações que nos dizem muito e teve a enorme e inexplicável magia de me trazer do baú sentimental que todos temos cá dentro um mundo por mim esquecido mas que ainda guardo, que se resume na passagem em que o menino grita a certo ponto para a avó (como todos gritámos um dia, pequeninos e inocentes):
- Bó! (e é este “bó” assim dito, que tanta, tanta coisa me traz…)
Perguntando-lhe eu
- Que queres?
O meu menino, a minha terra. Aquela que nunca ensinei ao Augusto ou ao Fernando, não mo deixou a vida e o trabalho. Mostro-lhe de que é essa terra feita, as galinhas, os bichinhos como ele já diz. Seguro-o à cinta e repito – Este menino é a melhor coisa do mundo que a gente tem.
É disto que falo, desta humanidade, desta densidade de universos pessoais tão bem descritos, e é esta uma nova literatura portuguesa que merece ser lida, e é este um dos livros que melhor a representa.
sábado, 27 de dezembro de 2008
A pobreza no Porto
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Letra M (a pedido do meu primo...)
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Letra R
Letra A
Coisas Estranhas
5 no total. Espantoso. Nunca imaginei que fosse possível. Ainda me sinto combalido... *
domingo, 21 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
A arte a Norte - O exemplo de Serralves
Previsões Políticas para o Ano 2009
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
relatividade na prática
A noite era fria. Gelada. Os graus eram 5. A solução apresentada ainda me arrepia de tão crua: caminhar, deambular toda essa noite, todas as outras. Para que o gelo não se instale e não engula. Sem parar. Sem ter para onde ir, onde chegar. Mero trabalho muscular convertido em calor. Lembremo-nos pois, que um tecto onde dormir e um cobertor onde aninhar podem ainda hoje, ser luxos para alguns, demasiados... Nós, os que nos queixamos do tanto que não temos, e banalizamos o que nos é dado ter. Esquecemos o essencial. Relativizemos.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
ípsilon on line
Da Baía de Guantánamo para a Baía de Cascais?!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Arctic Monkeys - When The Sun Goes Down (video)
Com frio e chuva, e mais frio e mais chuva, ouço esta...
domingo, 7 de dezembro de 2008
tiradas de livros...
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Rotina
prudentes.
Balizamos as nossas vidas,
numa nesga restrita
de banalidade.
Cumprimos horários,
rotinamos relógios.
Engavetámos o improviso,
a surpresa e a criatividade.
Encarreiramos, enfileiramos
Aninhamos, encarneiramos.
Encarquilhámos o sorriso.
Esquecemos a alegria.
Domesticámos as emoções.
Temos carros, casas,
electrodomésticos.
Temos empréstimos. Muitos.
e distantes.
Conhecemos um só caminho,
ida e volta.
Repetido até à exaustão.
Foi isto que conquistámos afinal:
A liberdade de ser
absurdamente inexistentes.
07-12-2007
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
Aurora - Yamandú Costa
Yamandu Costa é o mais brilhante guitarrista do Brasil da actualidade. Violão de 7 cordas, que parecem multiplicar-se por outras tantas, onde mistura estilos diversos desde o típico Choro e a Bossa Nova mas também Milongas e Tangos argentinos, conseguindo sintetizar na sua guitarra a musicalidade completa daquele continente. Impressionante mesmo é o tamanho daquele braço de guitarra e a "aranhice" frenética e delirante da mão esquerda. Esse é gaúcho memo!
Coisas Estranhas
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Igreja Católica na senda da modernidade
O Estado do Vaticano converteu-se hoje à energia solar com a inauguração da sua primeira instalação de energias “limpas” no telhado da moderna sala Paulo VI, a dois passos da basílica de São Pedro. in Publico
Para o próximo ano parece que já vão instalar máquinas de preservativos e tudo...
terça-feira, 25 de novembro de 2008
valter hugo mãe in "Estou escondido na cor amarga do fim da tarde"
Vinho BSE 2007 - JMF
Terras do Sado, Azeitão
(3,08€)
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
12º FESTIVAL CINEMA LUSO BRASILEIRO SANTA MARIA DA FEIRA
domingo, 23 de novembro de 2008
As Escolhas de Vitor Constâncio
A Atenção à Portuga
sábado, 22 de novembro de 2008
Life & Google
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
luso-desfasamento crónico
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
6 Meses?!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
FOI FEITIÇO?! André Sardet
Eu gostava de olhar para ti
Quatro versos plenos de romantismo, um início de dedicatória profundo e pegando na luz como metáfora para o amor, para a paixão que se quer expressar. Mas é evidente, se é uma luz tão forte e intensa, não conseguimos olhar para ela, como se descreve no primeiro verso, o que no mínimo…é pena.
Logo depois, continua:
Eu gostava de ser como tu
Aqui evoca-se a alma livre da pessoa em causa, a divinitas, o ser que está acima do comum dos mortais, num patamar acima de quem a ama e diviniza, aquela que voa mesmo sem asas, que tem o céu como fundo, que vai ao fim do mundo e volta, uma entidade realmente superior. Ou então, já estou a especular, talvez seja simplesmente uma hospedeira de bordo, o que explica a descrição…
Eu gostava que olhasses para mim
Aqui, há muito pouco a dizer, continua “a gostar” mas agora que ela olhasse para ele, que o visse, enfim que correspondesse ao sentimento. E pronto, mar rima com abraçar e olhar, medo rima com segredo como podia rimar com penedo ou segafredo; tá feita mais uma quadra “para encher”.
Deixei propositadamente para o fim o refrão, porque é aqui que reside o verdadeiro motivo desta análise e da tal estranheza que sempre me suscitava este “feitiço”.
Reza assim, como todos saberemos de cor e salteado:
Eu não sei o que me aconteceu
Então o rapazito faz uma letra de amor, romântica, cheia de lamechice e versos lindos, para depois ter um refrão, ainda por cima repetido à exaustão, em que não sabe (e estou a citar!!) o que lhe aconteceu, o que lhe deu?, para gostar tanto assim de alguém como ela. Se isto tem alguma lógica, vou ali ao fim do mundo e já volto… Quer dizer, és uma grande abécula, uma avantesma, um mono, asquerosa e desprezível, que nem chego a perceber como posso gostar tanto assim de alguém como tu. E o que faço? Escrevo uma balada de amor, onde digo isso com todas as letras no lugar mais destacado da música – o refrão. E pior, ponho Portugal inteiro a alinhar nisto e a cantar comigo em coro. Meus amigos, é de mim, ou anda tudo maluco?? Já sei, deve ser feitiço!
domingo, 16 de novembro de 2008
Coisas Estranhas...
sábado, 15 de novembro de 2008
JORNA por João Paulo Guerra
SÃO QUASE SEMPRE HOMENS, viajando em grupo, amontoados em carrinhas fechadas que circulam a alta velocidade de noite e pela madrugada. De vez em quando, uma dessas carretas lá se espatifa contra um camião, ou desaba por uma ribanceira, arrastando vidas humanas. Na quinta-feira passada foram mais seis vidas de uma só vez. Este ano já morreram 18 em circunstâncias semelhantes. Nos últimos cinco foram 44.
Em geral, os leitores ficam porém sem saber que faziam aqueles homens, no local e à hora errada e em que circunstâncias viajavam entre Portugal e Espanha. Seriam excursionistas, novos peregrinos, aficionados a caminho ou de regresso de uma corrida de toiros? Nada disso. São quase sempre trabalhadores submetidos à mais aviltante das relações laborais, os contratados das novas praças de jorna que arregimentam a mão-de-obra mais precária e desprotegida do mercado do trabalho.
As velhas praças de jorna não foram uma criação literária do neo-realismo. Existiram nos anos 30 e 40 do século passado, em pleno fascismo, às portas de Lisboa, no Ribatejo e Alentejo e pensar-se-ia que a evolução social da Humanidade e até mesmo do país tivesse acabado com tal aviltamento. Mas não. Há novas praças de jorna, com essa ou outra designação, e com tanta pobreza e desemprego é pegar ou largar.
Estes homens, que viajam como gado e morrem como tordos, só chegam às páginas dos jornais cobertos por um lençol na berma de estrada. Toda a gente sabe que existe essa modalidade de arrebanhar e transportar mão-de-obra. Mas a classe política e os pregadores situacionistas têm coisas mais nobres com que se preocuparem.
Terá começado a deserção?
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
os leques amarelos do oriente
O Outono chegou ao Jardim Botânico de Coimbra... Vão lá visitá-lo!! Ou a outros jardins por onde ele anda...
(folhas de Ginkgo Biloba)
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
A Escola do Paraíso - José Rodrigues Miguéis
domingo, 9 de novembro de 2008
PATRÍCIA ROQUE
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
mr obama, ou segundo berlusconi, o homem que anda sempre bronzeado...
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
que inevitavelmente se tornaram
ridiculamente curtas...
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
A última Estucada
domingo, 2 de novembro de 2008
"A Vida num Sopro" ou a "Literaturazinha"
Já há algum tempo lhe ouvira dizer no mesmo tom habitual, e deixar bem claro, que era ele (e não Sousa Tavares) o escritor que mais vende actualmente em Portugal, revelando os números que não deixavam margem para dúvida (ou como diria George Bush "Make no mistake..."), como se de uma bandeira e aspecto crucial se tratasse, que tudo diz sobre o que é "um verdadeiro escritor". Pois, devo dizer que os livros de JRS reflectem um pouco os tempos que correm.. Histórias e enredos sensaborões, escritos de forma "normal" e simples.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
dois poemas de Mia Couto
O primeiro astronauta
devia ter sido
Silvestre José Nhamposse
Só ele
teria sacudido os pés
à entrada da Lua
Só ele teria pedido
com suave delicadeza:
- dá licença?
(1983, in Raiz de Orvalho e Outros Poemas)
Doença
O médico serenou Juca Poeira.
Que ele já não padecia da doença
que ali o trouxera em tempos.
E o doutor disse o nome
da falecida enfermidade:
"Arritmia paroxística supra-ventricular"
Juca escutou, em silêncio,
com pesar de quem recebe condenação.
As mãos cruzadas no colo
diziam da resignada aceitação.
Por fim, venceu o pudor
e pediu ao médico
que lhe devolvesse a doença.
Que ele jamais tivera
nada de tão belo em toda a sua vida.
(Maputo 2005, in Idades, cidades, divindades)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Ele há colónias e colónias!!!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
"The Can" e afins por Carlos Lascano
E mais trabalho do autor Carlos Lascano aqui. Para além da fotografia e ilustração, aconselha-se vivamente as curtas Les Amants e La Leyenda del Espantapajaros. Um artista a seguir...
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Sistemática Criatividade...
Que maravilha!! Deparei-me com este recorte que guardo religiosamente há bastante tempo e considerei que seria digno de publicação, pelo interesse que suscita.. Como biólogo apraz-me muito ter contacto e ampliar o meu conhecimento na área, e este é um exemplo paradigmático do que a biologia do nosso planeta pode fazer e das maravilhas que esta engloba. Que dizer deste ser que vive nas profundezas oceânicas, parece uma planta mas aparenta mais ser um animal (e por isso não consta nas enciclopédias botânicas, claro está!!) E que dizer dos ramos, que não são ramos, são esqueleto? Sendo um animal, não se rega.. (evidente, o que se rega são as plantas, e de estupidez, regam-se os criadores deste ser... ou estupidez ou muito Gin Tónico!) Não há dúvida, este animal, que por acaso até no nome é um equívoco "Planta Neptuno", é um constante paradoxo e bem demonstrativo da magia da Vida, e um autêntico quebra-cabeças para a Sistemática e Taxonomia...
Pois eu, com tanta idiotice condensada, ainda assim já resolvi o mistério: trata-se sem margem para erros, e de acordo com as melhores chaves dicotómicas, da designada "planta de plástico", sendo uma espécie rara deste grupo, porque a mais comum e conhecida são mesmo aquelas rosas idiotas e foleiras vendidas junto com o patinho que chia e deita a língua de fora (outro caso atípico entre os patos...) pelos monhés, de que o famoso "Taliban" de Coimbra é um exemplo típico e simpático... (ou para uma explicação mais científica do "fenómeno" ver aqui)
Para "verde e verdadeiro fenómeno da Natureza" já nos chega o Hulk...
terça-feira, 21 de outubro de 2008
DIREITA, VOLVER...
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Instantâneos
sábado, 11 de outubro de 2008
Poema da Aletria
É assim o poema
da aletria.
Amarelos fios
emaranhados
num prato redondo
e branco.
Quatro riscos
poeirentos
de canela
atravessando
o amarelo.
Quanto ao cheiro
e ao sabor,
lamento mas
não ficarão
no poema.
Não cabem em
nenhum verso.
É pena. Mas
falem com as
vossas avós...
Elas saberão
sempre completar
o poema da aletria.
sábado, 4 de outubro de 2008
DINIS MACHADO
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Post muito ao estilo "Conta-me como foi..."
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Paraolímpicos e Atraso Mental
O Grande Acelerador de Hadrões... e a Alice
Ainda por cima é suposto criar qualquer coisa como isto... Se houver mini buraco negro, já se sabe de quem será a culpa, não é?! Da Alice...
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Fotografia Lee Jeffries
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Ás de Trunfo
gostava de ser
o ás de trunfo
para cortar a direito
na bisca lambida
da vida.
sábado, 16 de agosto de 2008
DORIVAL CAYMMI
Se disserem que foi o cancro de que sofria há 10 anos que o levou... não acreditem. "A esposa, Stella Mares, está internada desde abril com problemas cardíacos e há dez dias entrou em coma. A neta disse que ele ficou muito abalado desde a internação da mulher com quem viveu por 68 anos. "Os últimos dias do meu avô foram muito difíceis, porque minha avó, que ligava para ele todos os dias, parou de ligar e ele percebeu que alguma coisa havia acontecido."
E assim, 10 dias bastaram.
Perde-se a doçura e candura inegualáveis que se espelham bem neste vídeo, ganha-se a música e as palavras de quem cantou o que de realmente importante a vida tem. E o que é que a baiana tem?
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Necessidades
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Peso & Medida
sábado, 9 de agosto de 2008
Eu sou melhor que você - MORENO VELOSO
Todo mundo sempre tem razão, vence sempre e na hora certa
Todo mundo prova sempre pra si mesmo que não há derrota
Todo homem tem voz grossa e tem pau grande e é maior do que o meu, do que o seu, do que o de todos nós
Todo mundo é referência e se compara só pra ver que é melhor
Todo mundo é mais bonito do que eu mas eu sou mais que todos
Todo mundo tem suingue, é feliz, é forte e sabe sambar
Todos querem mas não podem admitir a coexistência do orgulho e do amor porque
Eu sou melhor que você (Boa Viagem)
Eu sou melhor que você mas por favor fique comigo que eu não tenho mais ninguém
Todo mundo diz que sabe e quando diz que não sabe é porque
é charmoso não saber algo que as pessoas já sabem como é
Todo mundo é original, é especial, é o que todos queriam ser
Não basta ser inteligente, tem que ser mais do que o outro pra ele te reconhecer
Todo mundo ganha grana pra dizer que ela não vale nada
Todo mundo diz que é contra a violência e sempre dá porrada
Todos querem se apaixonar sem se arriscar, nem se expor e nem sofrer
Todas querem vida fácil sem ser puta e com reputação
se reprimem e começam a dizer:
Eu sou melhor que você
Mas por favor fique comigo que eu não tenho mais ninguém.
Ou nas palavras de Álvaro de Campos, seria este um "poema em linha recta"...
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Assentimento
E lá o fez, não percebendo claramente se assentava ou simplesmente assentia...