A noite era fria. Gelada. Os graus eram 5. A solução apresentada ainda me arrepia de tão crua: caminhar, deambular toda essa noite, todas as outras. Para que o gelo não se instale e não engula. Sem parar. Sem ter para onde ir, onde chegar. Mero trabalho muscular convertido em calor. Lembremo-nos pois, que um tecto onde dormir e um cobertor onde aninhar podem ainda hoje, ser luxos para alguns, demasiados... Nós, os que nos queixamos do tanto que não temos, e banalizamos o que nos é dado ter. Esquecemos o essencial. Relativizemos.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Sempre atento, sempre sensível, sempre solidário!
Obrigada por seres quem és e pela força!!!
Beijão e abração dos dois!
Olá! Obrigado pelo comentário e pela visita.. É mais fácil estar atento quando se contacta directamente com a realidade... Abraço e Beijo também para os dois!
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