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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

"Bronson" - o Filme e o Personagem

O filme estava quase no fim, mas não deixei de ficar fascinado pelos poucos minutos de "Bronson". Filme de 2008, do realizador Nicolas Winding Refn que recria de forma estilizada a vida de "Charlie Bronson", de nome verdadeiro Michael Peterson,  considerado o prisioneiro mais violento do Reino Unido. 
Adquiriu este nickname nas lutas de boxe clandestinas, em referência ao conhecido "actor" e a história é simples: um assalto à mão armada ao posto dos correios (em 1974), dariam sete anos de pena de prisão, mas pela agressividade e crimes repetidos na prisão, chegando mesmo a sequestrar o professor de arte da mesma (esta é a cena genial que apanho já quase no final do filme) ficou preso até aos dias de hoje, grande parte do tempo em confinamento solitário. 
Bronson foi desenvolvendo um alter ego e tentou sempre combater o sistema, revelando uma personalidade excêntrica em muitos aspectos mas que se espelhou também na produção de arte. Uma figura especial, incrivelmente interpretada por Tom Hardy, que vale a pena conhecer. Toda a sua biografia, trabalhos que desenvolveu desde arte à poesia, livros dele e sobre ele, merchandising e trabalhos que inspirou, no site sobre esta personagem. 

Continuam as campanhas para a sua libertação mas sem sucesso. 

sexta-feira, 19 de março de 2010

Alice in Wonderland - Tim Burton

Alice in Wonderland é um belíssimo filme. Não é o melhor de Tim Burton; não tão romanticamente belo e profundo como Big Fish ou tão inovador como Eduardo Mãos-de-Tesoura, mas é maravilhoso. Muito bem criado e pensado, tem momentos brilhantes. Ainda assim, penso que torna tudo um pouco "adulto" de mais, e perde aquela inocência e toque mágico da Alice dos desenhos animados, e considero que ganharia em apostar nessa meninice mais acentuada em alguns momentos. Sendo a comparação inevitável, como é óbvio, de qualquer modo, alguns personagens estão fabulosos e perfeitamente conseguida a sua reinvenção, e é disso que se trata. O Chapeleiro é genial, o sotaque, o cabelo, os olhos, lindo. A Rainha de Copas também fantástica, ou não fossem Johnny Depp e Helena Bonham Carter os grandes parceiros de Burton e contribuidores da concretização da sua obra, em mais um filme.
A menina Alice está irrepreensível, deixando de lado a tentação perigosa de lamechice foleira ou doçura enjoativa, e revelando uma Alice lutadora, entre realista e idealista que permite todas as interpretações da autora e várias nuances que se apresentam escondidas na história e nos personagens.
Irritante e descabida é aquela coisa dos óculos catitas 3D. É o primeiro filme que vejo desta forma, e confesso que achei ridículo e forçado. Não me parece que o filme ganhe com esta coisa da tridimensionalidade, e dá ideia que colocaram umas coisitas em 3D para que assim fosse, já que é agora o que está na berra, e sempre se vendem mais uns milhões valentes de óculos... Enfim, apesar de tudo, os óculos valem quando surge no écran o encantador Gato Cheshire, e aí sim, a coisa ganha impacto e profundidade num gato que está brilhante e que justificaria por si só, a ida ao cinema...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

MARATONA CINEMA GROTESCO 23 Fevereiro

Ainda a propósito de filmes, devo anunciar a Maratona de Cinema Grotesco na Casa da Esquina, em Coimbra. Já amanhã, 23 Fevereiro!!!


A Casa da Esquina passa os filmes "La Grande Bouffe", "Taxidermia"," Feios, Porcos e Maus", "Freaks" e" Naked Lunch", tudo a partir das 18h.

Milk, Óscars e afins...

Em dia de "Academy Awards", não podia passar sem falar de cinema, como é evidente. Para dizer que Milk é um filme fabuloso, Sean Penn está brilhante (apesar de julgar que não ganhará o melhor actor...) e é um filme curiosamente muito interessante de assistir nos tempos que correm, e vem muito a propósito do debate actual, fazendo perceber que é triste termos avançado tão pouco nas nossas pequenas cabecinhas em relação a este assunto. Recomenda-se vivamente, apesar dos pornográficos preços que se praticam actualmente em Portugal para se ver um filme no cinema... Por outro lado, bem mais em conta, comprei ontem em DVD o 21 Gramas e o Lost in Translation por uns módicos 1,59€/cada. A aproveitar, no Jumbo Box. Por fim, deixo aqui as minhas votações para os prémios da academia (não por ter visto todos os filmes nem por serem os meus votos pessoais, apenas uma previsão do que penso vir a acontecer...), que isto também é giro!
Melhor Filme "Quem Quer Ser Bilionário?"
Melhor Realizador "Gus Van Sant"
Melhor Actor "Mickey Rourke" (Neste caso, pelo trailer que vi, penso que Rourke só poderá ganhar, é mais que merecido... Já agora, um artigo excelente com entrevista aqui ao actor)
Melhor Actriz "Anne Hathaway"
Melhor Actor Secundário "Heath Ledger"
Melhor Actriz Secundária "Penélope Cruz"
E cá estão, depois veremos se acertei alguma.. Se quiserem também podem votar no site do Ípsilon e acompanhar quem está a ganhar por lá, para já.. That's All, Folks!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

BILL MURRAY

Vi o Lost in Translation 3 ou 4 vezes, filme brilhante e enternecedor; tinha visto o Life Aquatic de Wes Anderson, para além dos GhostBusters, entre outros. E vi agora o Broken Flowers de Jim Jarmusch. E isso fez-me querer dizer que Bill Murray é magnífico. É um dos actores que mais admiro actualmente, e que considero simplesmente brilhante. Bill Murray entra nos filmes, com aquele ar de enfado, sendo muito propriamente ele mesmo e leva-nos em momentos maravilhosos. Aconteceu no Lost in Translation de forma inadjectivável, e acontece neste filme também. The Life Aquatic, sendo um filme tão especial e fora do comum, é um caso diferente, mas que não deixa de ser assinalável. Mas nestes dois que refiro, Bill Murray faz-me pensar que nenhum outro actor poderia fazer aquele papel, ninguém mais poderia estar no seu lugar. Simplesmente não ficaria bem, não faria sentido, não teria a densidade necessária, não daquela forma.

O humor de Bill Murray não é histérico, não é circense, nem sequer é tanto de "chavões" e piadolas, não é forçado nem idiota. É uma matéria menos óbvia e directa, mais profunda, mais subentendida, a que utiliza. Há um sarcasmo constante naquele olhar, naquela postura física, na forma de estar, há um humor algo negro e rebuscado que eu adoro, uma certa posição de crítica feroz e corrosiva mas silenciosa até da própria cultura americana em muitos dos seus aspectos, quase um cinismo latente. Pode-se dizer que é assim uma espécie de humor poético, romântico e naif nas manifestações (num simples encolher de ombros, num olhar distante e enfadado) mas complexo, plural e analítico na sua essência. E isso aparece e permanece, para além de todo o enredo, de qualquer argumento, e estabelece-se como uma entidade própria e individual. E é isso que o torna único e inatingível. Pode até dizer-se que isso é mau, porque o torna sempre igual, independentemente do contexto e do filme, e que não consegue ser diverso. Mas não é verdade, consegue mas não quer, não precisa. E há nuances, há pormenores, há mais uma vez, o que está para além do óbvio, a cada filme. Enfim, Bill Murray é genial, e provavelmente se me ouvisse dizer estas balelas, estaria já bem longe, com aquele ar de seca e desprezo por coisas deste tipo. Mas, no fundo o que quero dizer, e Bill se me estiveres a ouvir, aqui fica, é que Bill Murray é o MAIOR!! E é isso, tá dito.

Nota: Se entretanto quiserem saber algo sobre o filme, aqui por favor...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

COLISÃO: que ganda filme!!

O Record é um bom jornal, disso não há dúvidas... E se dois Records saem por 1,50€ é bom. É bom se trouxerem consigo filmes. Foi o que aconteceu esta semana. E logo com um filme destes.. Colisão é um ganda filme. Impressionante mesmo. A receita é batida, confesso. Mas não deixa de ser genial. Realizado por Paul Haggis (argumentista do também fabuloso Million Dollar Baby), traz-nos uma série de vidas cruzadas, mas não é isso que interessa, podiam nem ser. O brillhante no filme é a forma como nos faz pensar nas ideias que criamos, no preconceito, no que temos como predefinido e sobre a forma como isso afecta as nossas vidas e das outras pessoas. Como podemos ter várias facetas, como somos diferentes em cada caso, em contextos diversos e como somos diferentes para diferentes pessoas. É essa relatividade humana, esse outro lado que muitas vezes nos não deixa ver a realidade ou além das aparências e das primeiras impressões. Um elenco não muito mediático mas de luxo. Não há muito a dizer, apenas que é um filme que tem de ser visto. Ah, e o Record também trazia umas quantas notícias bem giras...
Críticas aqui e aqui. Site oficial do filme aqui.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Coisas Estranhas

É incrível, mas aconteceu: Jorge Mourinha atribuiu o número máximo de estrelas a um filme, na sua habitual crítica no Público.
5 no total. Espantoso. Nunca imaginei que fosse possível. Ainda me sinto combalido... *

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

ípsilon on line

O Público é sem dúvida o jornal nacional com melhor site na internet, em todos os aspectos, desde a actualização constante de notícias, pela diversidade de temas e secções e facilidade de consulta. Agora, uma nova maravilha: O Ípsilon ficou "em linha" desde há alguns dias. E mantém as qualidades do site geral. Muito bom.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

12º FESTIVAL CINEMA LUSO BRASILEIRO SANTA MARIA DA FEIRA

Está aí mais uma edição do Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira. É a 12ª edição do festival, um dos mais importantes e interessantes do país, posso dizê-lo, da responsabilidade do Cineclube da Feira. Pela qualidade do programa que apresenta, mais alternativo e pouco acessível ao público em geral, sempre muito bem estruturado e pensado, com enorme qualidade e uma escolha de filmes coerente. Apresenta curtas, longas, retrospectivas de carreira (este ano o realizador escolhido é Bruno de Almeida, do recente The Lovebirds, para além dos filmes dos Enapá2000 e Candidato Vieira que serão apresentados entre outros), homenagens, conferências, e com a presença de muitos dos realizadores e actores em causa. Um trabalho magnífico e que deve ser muito elogiado e divulgado (sobretudo numa localidade como a minha terra natal...) que se tem tornado uma referência nacional, e com grande potencial para crescer. Recomenda-se vivamente. Já a partir de 29 Novembro e até 7 Dezembro, sempre no auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira. Site com toda a informação aqui.

domingo, 23 de novembro de 2008

As Escolhas de Vitor Constâncio

Ao que parece, Vitor Constâncio foi já assistir ao mais recente êxito de Fernando Meirelles, "Ensaio sobre a Cegueira" baseado na obra de José Saramago e consta que terá adorado o filme. "Gostei muito. Uma história brilhante. Senti-me totalmente identificado com aquelas pessoas, aquela cegueira total e limitante, aquela carga dramática duma realidade que parece um pouco o nosso dia-a-dia lá no Banco de Portugal." Quanto aos livros, Constâncio acrescentou que começou há dias um livro de crónicas magnífico de Dráuzio Varela, "Por um fio". "É como me sinto agora no meu cargo..." remata ele.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

"The Can" e afins por Carlos Lascano

Curta-metragem pequeníssima para spot da Redbull.. Uma animação fantástica, com mistura de técnicas, muito original e encantadora.

E mais trabalho do autor Carlos Lascano aqui. Para além da fotografia e ilustração, aconselha-se vivamente as curtas Les Amants e La Leyenda del Espantapajaros. Um artista a seguir...